sábado, 23 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Associação de portadores de vitiligo e de psoríase promovem palestra a estudantes
Rio Branco,AC
Sex, 08 de Abril de 2011 02:18 GOLBY PULLIG
Portadores de psoríase e vitiligo lutam para vencer o preconceito e discriminação, ao mesmo tempo em que enfrentam as doenças consideradas auto imunes. Parte deste trabalho de informação está sendo desenvolvido pela recém-criada Associa-ção de Portadores de Vitiligo e Psoríase Mãos Amigas, com palestras a diferentes públicos. Na tarde desta quinta, 250 alunos da Escola Lourenço Filho receberam esclarecimentos sobre as doenças, durante a realização da Semana da Saúde, uma oportunidade de divulgar os principais sintomas e buscar apoio na sociedade para diminuir o preconceito.
Criada em março, com um número expressivo de adesões, a associação tem o objetivo também de buscar informações sobre medicamentos, tratamentos e auxiliar as pessoas que encontram dificuldades em aceitar a própria doença. Tanto o vitiligo quanto a psoríase têm causas desconhecida. Médicos e pesquisadores trabalham com teorias. O vitiligo, por exemplo, é uma doença adquirida, que se caracteriza pela ausência de melanina na pele. Atinge cerca de 1% da população mundial. Na maioria das vezes, surge antes dos 20 anos de idade.
Genética e o sistema imunológico são algumas das teorias consideradas para as doenças, que não são transmitidas de pessoa para pessoa. No caso da psoríase, que apresenta mais de 8 formas distintas, a teoria mais aceita é a que considera fatores genéticos, mas questões emo-cionais (stress e traumas) são aceitos como situações causais.
O jornalista e vice-presidente da associação, Marcos Vicentti, portador de vitiligo diz que esta não é uma doença de pele, e sim uma doença emocio-nal. “Temos que vencer o preconceito. Quem tem vitiligo ou psoríase normalmente se isola e acaba não tendo acesso a informações importantes. Por isso, criamos o grupo. Quanto mais pessoas souberem como lidar melhor”, afirma. A Associação de Portadores de Vitiligo e Psoríase Mãos Amigas mantém um blog em que divulga pesquisas, reportagens, ações realizadas no Acre (vitiligoacre.blogspot.com).
Fonte Jornal A Gazeta
Alunos apoio o movimento mãos amigas |
Jannecy Mascarenhas, fala da Psoríase |
sábado, 19 de março de 2011
Ajudar para Portadores de Psoaríase
Entrevista publicada na Revista veja
Uma associação de pacientes agrupa pessoas que sofrem da mesma doença. Unidos, eles se fortalecem: trocam ideias, se informam sobre o problema, compartilham histórias, ajudam-se mutuamente. A associação não lhes dá somente amparo emocional: ela lhes dá voz, luta por seus interesses, e pode representá-los junto a órgãos governamentais e indústrias farmacêuticas. Além dos pacientes e familiares, médicos especialistas também participam. Existem associações dirigidas por médicos e outras organizadas por não médicos, nesse caso geralmente portadores da doença.
Entrei em contato com Silvia Galli, 53 anos, psicóloga e fundadora da Associação de Apoio aos Portadores de Psoríase (AAPP). Ela é portadora dessa doença, que herdou de seu pai. Decidiu criar a associação há um ano, pois percebeu a importância do grupo de apoio e constatou que na cidade de São Paulo não existia nada parecido. Hoje, Silvia divide seu tempo entre seu consultório e a associação, que ainda conta com o apoio dos renomados dermatologistas doutora Maria Denise Fonseca Takahashi, doutora Lúcia Arruda e doutor Artur Antonio Duarte.
Transcrevo abaixo nossa troca de informações.
VEJA.com – Qual o objetivo da associação? Há quanto tempo ela existe?
Silvia Galli – A AAPP é uma associação recente, fundada em janeiro de 2008. Um dos objetivos é orientar o portador de psoríase e ajudá-lo a ter uma visão mais otimista em relação à doença. Para isso realizamos palestras, temos grupo de apoio e atividades que contribuem para a sua inserção social. É um ponto de encontro para todos os pacientes de psoríase que necessitem de apoio, atenção e carinho. Para isso, conto com uma diretoria engajada e unida.
Qual o número de pacientes beneficiados pela associação?
Atualmente temos 700 cadastrados.
Na sua opinião, quais as principais dificuldades que os pacientes enfrentam?
São elas:
- O preconceito, pois as pessoas em geral são mal informadas sobre a doença. Não sabem, por exemplo, que ela não é contagiosa.
- Falta de diagnóstico correto, pois a psoríase pode ser confundida com outras doenças.
- Falta de acesso gratuito a remédios de última geração e tratamentos adequados que possibilitem controle da doença e boa qualidade de vida.
Em São Paulo existem hospitais públicos de referência no tratamento da psoríase, com médicos que lutam pela nossa causa. Mas são poucos, e há imensa demanda de doentes. Consequentemente, o tempo de espera para uma consulta é longo.
Quanto custa o tratamento com medicamentos biológicos, usados nos casos mais severos? É possível consegui-los gratuitamente ou com algum desconto?
O preço oscila entre 4.000 e 7.000 reais a cada mês. Essa medicação não é fornecida gratuitamente pelo SUS aos portadores de psoríase severa e artrite psoríatica. A luta da AAPP e de outras associações é para que eles sejam incluídos na lista de medicamentos de alto custo com subsídio do governo. Tivemos uma audiência com o Ministro da Saúde e até o momento esse processo ainda não foi concluído.
Na sua opinião, a ansiedade influencia na evolução da psoríase?
Sim. Por isso, é importante associarmos o tratamento psicoterápico ao tratamento médico.
Existe ajuda psicológica na associação?
A nossa principal meta neste ano é conseguir verba para contratação de um psicoterapeuta. Fazemos encaminhamentos, e como sou psicóloga e portadora, acabo dando assistência a todos os portadores que me procuram na AAPP.
Como são e para que servem as reuniões dos grupos de apoio?
Uma vez ao mês a AAPP oferece grupo de apoio, que tem a finalidade de unir portadores e familiares para compartilhar, dar e receber informações sobre a doença e transmitir uma mensagem de alegria. A cada mês temos eventos diferentes como palestras com médicos especialistas, nutricionista, psicólogos. A nossa intenção é realizar encontros onde prevaleça a valorização da autoestima.
Existem associações de apoio ao paciente em todos os estados do Brasil?
Existem várias associações no Brasil que oferecem grupos de apoio, palestras, atendimento psicológico, e que também lutam em defesa dos portadores de psoríase. Para maiores informações, acesse o site http://www.psoriase.org.br/
Você está satisfeita com os resultados obtidos pela AAPP até agora?
A AAPP tem apenas um ano de atividades. Lutamos com muita dificuldade, mas valorizamos cada conquista obtida. A minha satisfação será plena quando os portadores de psoríase se conscientizarem da importância de uma associação. Quanto mais associados, mais força teremos para reivindicar os nossos direitos.
Entrevista publicada na Revista veja
Uma associação de pacientes agrupa pessoas que sofrem da mesma doença. Unidos, eles se fortalecem: trocam ideias, se informam sobre o problema, compartilham histórias, ajudam-se mutuamente. A associação não lhes dá somente amparo emocional: ela lhes dá voz, luta por seus interesses, e pode representá-los junto a órgãos governamentais e indústrias farmacêuticas. Além dos pacientes e familiares, médicos especialistas também participam. Existem associações dirigidas por médicos e outras organizadas por não médicos, nesse caso geralmente portadores da doença.
Entrei em contato com Silvia Galli, 53 anos, psicóloga e fundadora da Associação de Apoio aos Portadores de Psoríase (AAPP). Ela é portadora dessa doença, que herdou de seu pai. Decidiu criar a associação há um ano, pois percebeu a importância do grupo de apoio e constatou que na cidade de São Paulo não existia nada parecido. Hoje, Silvia divide seu tempo entre seu consultório e a associação, que ainda conta com o apoio dos renomados dermatologistas doutora Maria Denise Fonseca Takahashi, doutora Lúcia Arruda e doutor Artur Antonio Duarte.
Transcrevo abaixo nossa troca de informações.
VEJA.com – Qual o objetivo da associação? Há quanto tempo ela existe?
Silvia Galli – A AAPP é uma associação recente, fundada em janeiro de 2008. Um dos objetivos é orientar o portador de psoríase e ajudá-lo a ter uma visão mais otimista em relação à doença. Para isso realizamos palestras, temos grupo de apoio e atividades que contribuem para a sua inserção social. É um ponto de encontro para todos os pacientes de psoríase que necessitem de apoio, atenção e carinho. Para isso, conto com uma diretoria engajada e unida.
Qual o número de pacientes beneficiados pela associação?
Atualmente temos 700 cadastrados.
Na sua opinião, quais as principais dificuldades que os pacientes enfrentam?
São elas:
- O preconceito, pois as pessoas em geral são mal informadas sobre a doença. Não sabem, por exemplo, que ela não é contagiosa.
- Falta de diagnóstico correto, pois a psoríase pode ser confundida com outras doenças.
- Falta de acesso gratuito a remédios de última geração e tratamentos adequados que possibilitem controle da doença e boa qualidade de vida.
Em São Paulo existem hospitais públicos de referência no tratamento da psoríase, com médicos que lutam pela nossa causa. Mas são poucos, e há imensa demanda de doentes. Consequentemente, o tempo de espera para uma consulta é longo.
Quanto custa o tratamento com medicamentos biológicos, usados nos casos mais severos? É possível consegui-los gratuitamente ou com algum desconto?
O preço oscila entre 4.000 e 7.000 reais a cada mês. Essa medicação não é fornecida gratuitamente pelo SUS aos portadores de psoríase severa e artrite psoríatica. A luta da AAPP e de outras associações é para que eles sejam incluídos na lista de medicamentos de alto custo com subsídio do governo. Tivemos uma audiência com o Ministro da Saúde e até o momento esse processo ainda não foi concluído.
Na sua opinião, a ansiedade influencia na evolução da psoríase?
Sim. Por isso, é importante associarmos o tratamento psicoterápico ao tratamento médico.
Existe ajuda psicológica na associação?
A nossa principal meta neste ano é conseguir verba para contratação de um psicoterapeuta. Fazemos encaminhamentos, e como sou psicóloga e portadora, acabo dando assistência a todos os portadores que me procuram na AAPP.
Como são e para que servem as reuniões dos grupos de apoio?
Uma vez ao mês a AAPP oferece grupo de apoio, que tem a finalidade de unir portadores e familiares para compartilhar, dar e receber informações sobre a doença e transmitir uma mensagem de alegria. A cada mês temos eventos diferentes como palestras com médicos especialistas, nutricionista, psicólogos. A nossa intenção é realizar encontros onde prevaleça a valorização da autoestima.
Existem associações de apoio ao paciente em todos os estados do Brasil?
Existem várias associações no Brasil que oferecem grupos de apoio, palestras, atendimento psicológico, e que também lutam em defesa dos portadores de psoríase. Para maiores informações, acesse o site http://www.psoriase.org.br/
Você está satisfeita com os resultados obtidos pela AAPP até agora?
A AAPP tem apenas um ano de atividades. Lutamos com muita dificuldade, mas valorizamos cada conquista obtida. A minha satisfação será plena quando os portadores de psoríase se conscientizarem da importância de uma associação. Quanto mais associados, mais força teremos para reivindicar os nossos direitos.
terça-feira, 15 de março de 2011
Psoríase – uma ilustre desconhecida
Publicado por Marcos Vinhal Campos
Manchas e placas avermelhadas na pele com escamas brancas podem ser sintomas da psoríase, uma doença inflamatória crônica que, além de acometer a pele, pode afetar articulações. Muitas vezes confundida com alergias, “a psoríase pode provocar grande impacto na qualidade de vida dos pacientes, afastando-os do trabalho, da escola e de atividades sociais”, comenta o dermatologista Ricardo Romiti.
No Brasil, há cerca de 5 milhões de pacientes com psoríase. A Organização Mundial da Saúde estima que de 1% a 3% de pessoas sofram da doença no mundo. O problema acomete pessoas geneticamente
predispostas e pode ser desencadeada por diferentes fatores tais como: traumas e irritações na pele, quadros infecciosos, estresse, uso de alguns medicamentos, entre outros.
Geralmente, as lesões causadas pela psoríase concentram-se nos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e dorso inferior. Porém, elas podem se espalhar por toda a pele, inclusive afetando as unhas. Em casos mais raros, podem afetar também as articulações, caracterizando a artrite psoriásica. “É importante lembrar que a psoríase não é contagiosa. Vale destacar também que, apesar de não existir cura para a doença, é possível controlá-la”, complementa.
Entre as opções de tratamento para os casos mais leves estão os cremes ou as pomadas de uso tópico, geralmente à base de corticoides, derivados de vitamina D, ácido salicílico e alcatrão; os medicamentos orais, como imunossupressores e retinoides, costumam ser utilizados em casos mais graves. Existem ainda os medicamentos biológicos, que são modificadores da resposta biológica. Quando há uma inflamação no organismo, uma espécie de proteína que estimula o processo inflamatório é liberada – o chamado Fator de Necrose Tumoral (TNF). Alguns medicamentos biológicos, como o etanercepte, atuam bloqueando o TNF e interrompem a cascata inflamatória que desencadeia a psoríase.
Não se conhece a causa da psoríase, porém, a hereditariedade está relacionada ao aparecimento da doença – já que em cerca de 30% dos casos, existem portadores de psoríase na família do paciente. Geralmente, não há dificuldades no diagnóstico, que é feito durante consulta com o dermatologista. Segundo o Dr. Romiti, caso haja dúvidas, pode-se realizar uma biopsia com exame histopatológico para confirmar o diagnóstico.
A psoríase tende a acometer igualmente ambos os sexos. A idade de início e os sinais e sintomas da psoríase são praticamente os mesmos entre homens e mulheres. Porém, nas mulheres, as alterações hormonais podem impactar na pele – e também na psoríase – especialmente no período pré-menstrual.
Os diferentes tipos de psoríase
* Psoríase Vulgar – lesões avermelhadas e descamativas acometendo principalmente os joelhos, cotovelos e couro cabeludo. Elas possuem tamanhos variados e são bem delimitadas, tendendo a ter distribuição simétrica pelo corpo.
* Psoríase Invertida – lesões acometendo as dobras da pele, como região axilar, sub-mamária e virilha, nas quais as escamas são mínimas ou mesmo ausentes.
* Psoríase Gutata – pequenas lesões em forma de gotas, que podem aparecer de forma abrupta no tronco, braços e coxas. Relacionadas a processos infecciosos, principalmente de garganta, são mais frequentes em crianças e jovens.
* Psoríase Eritrodérmica – as lesões de psoríase acometem mais de 90% de todo o corpo.
* Psoríase Ungueal – caracterizada por depressões, espessamento e/ou manchas amareladas nas unhas das mãos e pés.
* Artrite Psoriásica – é caracterizada pelo acometimento das articulações pela psoríase. Cursa com inflamação local, dor e, nos casos severos, deformidades das articulações dos membros ou coluna vertebral. A artropatia pode acompanhar a psoríase, ocorrer anteriormente ou mesmo posteriormente ao quadro cutâneo.
* Psoríase Pustulosa – provoca lesões com pus localizadas nas palmas e plantas, ou na forma generalizada, acometendo todo o tegumento. Neste caso pode estar associada a episódios de febre e queda do estado geral.
* Psoríase Palmo-plantar – causa fissuras, espessamento e inflamação das palmas e plantas.
Fonte
Ricardo Romiti – Coordenador do Ambulatório de Psoríase do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Associação Mãos Amigas dos Portadores de Vitiligo e Psoríase do Estado do Acre
C O N V O C A Ç Ã O
A Associação Mãos Amigas dos Portadores de Vitiligo e Psoríase do Estado do Acre, CONVOCA, todos os portadores de psoríase e vitiligo e seus familiares, para participarem da primeira Assembléia Geral de fundação da entidade, aprovação do Estatuto e aclamação da primeira diretoria no período de 2011/2014, no Auditório da Umarb, localizado no Parque da Maternidade, próximo a Casa do Artesão, às 19h no dia 17.03.2011, onde serão deliberados os seguintes temas:
Fundação da Entidade
Aprovação do Estatuto
Aclamação da Diretoria triênio 2011/2014
Posse da Diretoria
Outros
Comissão Provisória
Rio Branco-Acre, 15 de Março de 2011.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Associação Mãos Amigas será fundada nesse sábado
Os portadores de vitiligo e psoríase formalizam nesse sábado , 05 de março, a associação mãos amigas, que foi idealizada no intuito de esclarecer a sociedade sobre o que são essas doenças e com isso combater o preconceito melhorando a qualidade de vida dos pacientes. A reunião de fundação acontece na sede do Sindicato dos Jornalistas do Acre (Sinjac) que apoia a causa, onde será empossada a primeira diretoria que foi eleita por aclamação.
Quatro reuniões foram realizadas pelos membros dos grupos, para que os portadores das doenças que não são transmissíveis pudem se conhecer e trocar experiencias. Além disso, foram discutidas durantes os encontros, quais são as ações prioritárias para garantir uma nova condição de vida para essas pessoas. Entre as prioridades destacaram-se acesso a tratamento e medicação e palestras sobre o tema para que eles também possa conhecer mais a respeito do Vitiligo e Psoríase.
Batizada com a nomeação oficial de Associação de Portadores de Vitiligo e Psoríase Mãos Amigas, a entidade será presidida por Dôra Ferraz, que acredita que o principal desafio é vencer o preconceito. Ela defende que falta esclarecimento a sociedade e mais ainda estudos sobre a doença e acrescenta que apenas 2% da população mundial desenvolvem a vitiligo.
“Essa é uma oportunidade que vamos ter de nos conhecermos, de juntos mostrarmos a sociedade que nossa diferença está na pigmentação da pele, mas nós somos todos capazes, não somos deficientes. E vitiligo não é contagioso, não transmite no contato, trata-se de uma doença que surge a partir de um distúrbio emocional”, aponta.
Os encontros contaram com a participação de 30 participantes por encontro, essa mobilização já resultou em algumas conversas com entidades e órgãos que já acenaram positivamente para uma parceria. Governo do Estado também já declarou apoio a causa e medidas serão tomadas para garantir acesso à medicamento e contratação de especialistas para aprofundar o debate a respeito dos temas.
Exemplos de discriminação
São vários os exemplos de discriminação contra os portadores das doenças. Uma aluna da escola Berta Vieira desistiu de ir às aulas porque foi alvo de chacota. Uma passageira portadora do psoríase não consegui embarcar num vôo para Manaus. Um rapaz passou num concurso federal, mas, quando foi chamado, não foi contratado por ser portador de vitiligo. Outro caso é o de uma senhora que foi doar sangue e não conseguiu - ela não era soropositivo nem tem hepatite.
Mais informações acesse: http://vitiligoacre.blogspot.com/ ou ligue 68 99910076.
Associação de Portadores de Vitiligo/Psoaríse Mãos Amigas: Notícias Coluna Poronga do Jornal Página 20 Escri...
Associação de Portadores de Vitiligo/Psoaríse Mãos Amigas: Notícias Coluna Poronga do Jornal Página 20
Escri...: "Notícias Coluna Poronga do Jornal Página 20 Escrito por Leonildo Rosas 04-Mar-2011 Vitiligo e psoríase Portadores ..."
Escri...: "Notícias Coluna Poronga do Jornal Página 20 Escrito por Leonildo Rosas 04-Mar-2011 Vitiligo e psoríase Portadores ..."
Notícias Coluna Poronga do Jornal Página 20
Escrito por Leonildo Rosas | |
04-Mar-2011 | |
Vitiligo e psoríase Portadores de vitiligo e psoríase se organizam para criar uma entidade que cuidará dos seus interesses. Também querem esclarecer à sociedade que as mesmas não são doenças contagiosas. A turma fez quatro reuniões para debater sobre os sintomas da doença e a discriminação sofrida no dia-a-dia. A entidade foi batizada de Associação de Portadores de Vitiligo e Psoríase Mãos Amigas. Exemplos de discriminaçãoSão vários os exemplos de discriminação contra os portadores das doenças. Uma aluna da escola Berta Vieira desistiu de ir às aulas porque foi alvo de chacota. Uma passageira portadora do psoríase não consegui embarcar num vôo para Manaus. Um rapaz passou num concurso federal, mas, quando foi chamado, não foi contratado por ser portador de vitiligo. Outro caso é o de uma senhora que foi doar sangue e não conseguiu - ela não era soropositivo nem tem hepatite |
quinta-feira, 3 de março de 2011
Vitiligo, que atinge Luiza Brunet, tem tratamento
As manchas brancas pelo corpo costumam abalar as pessoas que recebem o diagnóstico de vitiligo. Mas nem sempre elas evoluem de forma severa e nas áreas mais expostas. O fato é que existe tratamento para tentar estacioná-las ou fazer com que regridam e até desapareçam. Luiza Brunet, 48 anos, trabalhou durante anos como modelo mesmo com as marcas da doença autoimune, que mantém sob controle, como informou à revista Claudia. A tradutora Elisângela Gourd, 34, apresentou redução do incômodo desde que começou a tratá-lo, em 2008.
A doença teria atingido também Michael Jackson, o que explicaria a causa do clareamento de pele que sofreu durante sua vida. Recentemente, o ator John Hamm, da premiada série Mad Men, revelou que tem o problema nas mãos. Segundo a dermatologista Daniela Presente Taniguchi de Barros, professora de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC, o vitiligo não tem cura e nem dá para prever sua evolução. A dermatose pode piorar de uma hora para a outra, assim como melhorar. Depende de cada caso. Portanto, nada melhor que seguir à risca as opções indicadas pelo médico, abrindo espaço para uma possível resposta positiva.
Entre as formas de combater a patologia estão medicamentos que controlam a imunidade e que estimulam a pigmentação, e antioxidantes. "Em casos estáveis, podemos associar técnicas cirúrgicas. Nos extensos, é possível despigmentar áreas sãs em vez de tentar pigmentar a mancha de vitiligo", afirmou a dermatologista. Como alguns remédios são mais eficazes quando associados à radiação ultravioleta, o médico pode até indicar sessões em câmaras que a emitem e banhos de sol. O tempo de tratamento é indefinido.
Terapia psicológica é sempre bem-vinda, já que estresse e abalos emocionais podem desencadear a enfermidade em pessoas geneticamente predispostas e aumentar as lesões, que tendem a trazer como consequências baixa autoestima e depressão. Luiza, que tem vitiligo desde os 2 anos e autoestima nas alturas, contou que seu quadro piorou no parto do segundo filho, Antônio. A criança ficou sem respirar e foi entubada. No dia seguinte do desespero, as lesões surgiram nas mãos e nos cotovelos.
Detalhes
O vitiligo é uma doença autoimune, em que o organismo produz anticorpos contra células, tecidos ou órgãos próprios. Outros exemplos de doenças autoimunes são diabetes tipo I, lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla. No caso do vitiligo, há destruição de células da melanina (responsável pela pigmentação da pele) de certas áreas. Não se sabe o que o causa, muito menos como preveni-lo. Atinge de 1% a 2% da população mundial, sem predileção por sexo, idade ou raça.
Existem vários tipos do incômodo dermatológico. O vulgar é mais comum e costuma ser simétrico (dos dois lados do corpo), acompanhando principalmente as articulações. O segmentar (mais raro) acomete normalmente apenas um lado do corpo (unilateral). O único sintoma são as manchas. Suspeite de uma marca clara (ou várias) que apareça e fique gradativamente mais branca e maior.
Elisângela notou algumas pequenas manchas no dorso das mãos. Foi no fim de 2007 que se espalharam pela virilha, axila, pés, peito, costas. Por meio de uma biópsia, o médico teve a confirmação de sua suspeita. No começo, ficou chateada com a situação. ¿Hoje convivo melhor. Quero que acabe logo, é claro, mas não foi traumatizante. Sou clara e as marcas não ficam tão visíveis. Algumas pessoas chegaram a achar que eu tinha tomado sol e estava descascando.¿ Apesar da necessidade de cumprir o tratamento, como tomar remédios que estimulem a melanina, passar pomada e fazer sessões em câmara de radiação ultravioleta, a tradutora deixou claro que leva uma vida normal.
Disfarce
Uma dica para quem quer disfarçar as marcas indesejáveis é apostar em cosméticos corretivos de alta cobertura. Não fazem mal algum à pele. Luiza Brunet passava maquiagem no início da carreira de modelo, porque não existia o famoso Photoshop, que inclusive não foi usado na edição da revista em que ela é a capa. Vale lembrar que, assim como para qualquer pessoa, quem apresenta vitiligo deve ter o protetor solar como aliado. É que a ausência de melanina facilita queimaduras solares e pode possibilitar a formação de câncer de pele, uma vez que não há proteção.
Fonte: Portal Terra
As manchas brancas pelo corpo costumam abalar as pessoas que recebem o diagnóstico de vitiligo. Mas nem sempre elas evoluem de forma severa e nas áreas mais expostas. O fato é que existe tratamento para tentar estacioná-las ou fazer com que regridam e até desapareçam. Luiza Brunet, 48 anos, trabalhou durante anos como modelo mesmo com as marcas da doença autoimune, que mantém sob controle, como informou à revista Claudia. A tradutora Elisângela Gourd, 34, apresentou redução do incômodo desde que começou a tratá-lo, em 2008.
A doença teria atingido também Michael Jackson, o que explicaria a causa do clareamento de pele que sofreu durante sua vida. Recentemente, o ator John Hamm, da premiada série Mad Men, revelou que tem o problema nas mãos. Segundo a dermatologista Daniela Presente Taniguchi de Barros, professora de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC, o vitiligo não tem cura e nem dá para prever sua evolução. A dermatose pode piorar de uma hora para a outra, assim como melhorar. Depende de cada caso. Portanto, nada melhor que seguir à risca as opções indicadas pelo médico, abrindo espaço para uma possível resposta positiva.
Entre as formas de combater a patologia estão medicamentos que controlam a imunidade e que estimulam a pigmentação, e antioxidantes. "Em casos estáveis, podemos associar técnicas cirúrgicas. Nos extensos, é possível despigmentar áreas sãs em vez de tentar pigmentar a mancha de vitiligo", afirmou a dermatologista. Como alguns remédios são mais eficazes quando associados à radiação ultravioleta, o médico pode até indicar sessões em câmaras que a emitem e banhos de sol. O tempo de tratamento é indefinido.
Terapia psicológica é sempre bem-vinda, já que estresse e abalos emocionais podem desencadear a enfermidade em pessoas geneticamente predispostas e aumentar as lesões, que tendem a trazer como consequências baixa autoestima e depressão. Luiza, que tem vitiligo desde os 2 anos e autoestima nas alturas, contou que seu quadro piorou no parto do segundo filho, Antônio. A criança ficou sem respirar e foi entubada. No dia seguinte do desespero, as lesões surgiram nas mãos e nos cotovelos.
Detalhes
O vitiligo é uma doença autoimune, em que o organismo produz anticorpos contra células, tecidos ou órgãos próprios. Outros exemplos de doenças autoimunes são diabetes tipo I, lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla. No caso do vitiligo, há destruição de células da melanina (responsável pela pigmentação da pele) de certas áreas. Não se sabe o que o causa, muito menos como preveni-lo. Atinge de 1% a 2% da população mundial, sem predileção por sexo, idade ou raça.
Existem vários tipos do incômodo dermatológico. O vulgar é mais comum e costuma ser simétrico (dos dois lados do corpo), acompanhando principalmente as articulações. O segmentar (mais raro) acomete normalmente apenas um lado do corpo (unilateral). O único sintoma são as manchas. Suspeite de uma marca clara (ou várias) que apareça e fique gradativamente mais branca e maior.
Elisângela notou algumas pequenas manchas no dorso das mãos. Foi no fim de 2007 que se espalharam pela virilha, axila, pés, peito, costas. Por meio de uma biópsia, o médico teve a confirmação de sua suspeita. No começo, ficou chateada com a situação. ¿Hoje convivo melhor. Quero que acabe logo, é claro, mas não foi traumatizante. Sou clara e as marcas não ficam tão visíveis. Algumas pessoas chegaram a achar que eu tinha tomado sol e estava descascando.¿ Apesar da necessidade de cumprir o tratamento, como tomar remédios que estimulem a melanina, passar pomada e fazer sessões em câmara de radiação ultravioleta, a tradutora deixou claro que leva uma vida normal.
Disfarce
Uma dica para quem quer disfarçar as marcas indesejáveis é apostar em cosméticos corretivos de alta cobertura. Não fazem mal algum à pele. Luiza Brunet passava maquiagem no início da carreira de modelo, porque não existia o famoso Photoshop, que inclusive não foi usado na edição da revista em que ela é a capa. Vale lembrar que, assim como para qualquer pessoa, quem apresenta vitiligo deve ter o protetor solar como aliado. É que a ausência de melanina facilita queimaduras solares e pode possibilitar a formação de câncer de pele, uma vez que não há proteção.
Fonte: Portal Terra
Stress, Angústia e Vitiligo
Tudo começou no final de 2007. Muito stress, angústia, estava me sentindo como se carregasse o mundo nas costas, então, após ir em vários médicos e deixá-los com a pulga atrás da orelha por não descobrirem o que eu tinha (mesmo tendo feito uma biópsia)… o diagnóstico – vitiligo.
Comecei meu tratamento no dia 25/12/07. Ótimo presente de natal! Um tratamento um bocado chato. Os comprimidos me faziam sentir horas de enjôo, nada de sol, a não ser 30 minutos durante 3 vezes na semana. Pomadas nas manchas 2 vezes ao dia, muito protetor solar durante todo o dia e o mais difícil “no stress”. Este foi o meu tratamento durante 4 meses e alguns dias.
Sinceramente, quis desistir várias vezes. O tratamento mudou completamente a minha rotina semanal, tive que me ajustar às exigências da doeças. Infelizmente, graças ao stress que me permiti viver durante o ano que se passou.
Infelizmente, durante esses 4 últimos meses, vi dezenas de pessoas com vitiligo. Comecei a pensar sobre o que levaria tanta gente a desenvolver a doença. Tudo bem que alguns devem ter uma herança genética, mas será que são tantos assim?
Gerenciar o stress.. um bom desafio para quem quer evitar sofrimentos futuros!
O Que é Psoríase
Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, de causa ainda desconhecida, que afeta de 1 a 3% da população em geral. Atinge indistintamente homens e mulheres, sendo mais freqüente na raça branca. Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões róseas ou avermelhadas, recobertas de escamas secas e esbranquiçadas que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos. Podendo em outros casos a se espalhar por toda a pele. A doença pode se manifestar logo após o nascimento ou tardiamente no idoso, mas o mais comum é o início entre a 2ª e a 4ª décadas da vida.
Os tipos de Psoríase:
- PSORÍASE EM PLACAS: tipo mais comum, com lesões róseas ou avermelhadas recobertas por escamas de cor branca.
- PSORÍASE INVERTIDA: lesões vermelhas leves que surgem normalmente em regiões de dobra, como axílas e virilhas.
- PSORÍASE EM GOTAS: Segundo tipo mais comum, com lesões pequenas que se assemelham a gotas.
- PSORÍASE PALMO-PLANTAR: Lesões localizadas na palma das mãos ou na planta dos pés.
- PSORÍASE ERITRODÉRMICA: A forma mais grave e menos comum, com inflamações e manchas vermelhas em grandes áreas da pele.
- PSORÍASE UNGUEAL: Quando as lesões de psoríase atacam as unhas, podendo fazer com que elas endureçam e se descolem da pele que está por baixo.
- ARTRITE PSORIÁTICA: Uma pequena porcentagem de portadores de psoríase pode apresentar inflamações nas cartilagens e articulações, desenvolvendo dor física e dificuldade de movimentação.
- PSORÍASE PUSTOLOSA: Forma aguda, com pústulas amicrobianas (embora haja aparência de “pus” as lesões não contém bactérias).
Sobre o Vitiligo
O que é vitiligo?
É uma doença adquirida, ainda sem causa definida, caracterizada pela ausência de melanina na pele por destruição ou inativação dos melanócitos.
O que é melanócito e melanina?
Melanócitos são as células da pele responsáveis pela produção da melanina, que é a substância que dá côr à pele.
Vitiligo é uma doença comum?
Acomete cerca de 1% da população mundial, atinge todas as raças e ambos os sexos, em qualquer idade. Em cerca de metade dos casos aparece antes dos 20 anos de idade.
Qual a causa da doença?
Não é ainda conhecida, porém várias teorias tentam explicar a doença, entre elas:- Teoria genética: cerca de 1/3 dos pacientes apresenta outros casos na família e foram descritas ocorrências em gêmeos homozigóticos.
- Teoria autoimune: considera que alterações do sistema imunológico poderiam resultar na destruição dos melanócitos. Baseada na observação frequente de vitiligo na vigência de outras doenças auto-imunes como hipotireoidismo, diabetes, anemia perniciosa e alopecia areata. Foi ainda observado anticorpos específicos dirigidos contra os melanócitos.
- Teoria citotóxica: tem como base evidências de que metabólitos liberados na síntese e degradação da melanina podem ser tóxicos para os melanócitos, levando à sua destruição.
- Teoria dos radicais livres: sugere que a destruição dos melanócitos seja resultado da liberação excessiva de radicais livres no organismo.
- Teoria neural: mediadores químicos liberados nas terminações nervosas poderiam ser tóxicos para os melanócitos. Esta teoria poderia explicar a associação do vitiligo com estresse psíquico.
- Teoria convergente: propõe a combinação das várias teorias para explicar a doença. O vitiligo poderia então ser um sinal ou parte de condições de origens diversas que apresentam em comum a destruição ou inativação dos melanócitos.
Como a doença manifesta-se?
Caracteriza-se por manchas brancas, bem delimitadas, de tamanho e número variáveis, localizadas em qualquer parte do corpo, muito frequente em áreas de trauma como mãos, cotovelos, joelhos e pés. É comum também atingir a face, principalmente nas regiões ao redor dos olhos e boca.
Pode aparecer também na área genital, em ambos os sexos. A despigmentação pode ainda afetar os pelos.
Como ocorre a evolução do vitiligo?
A evolução ou extensão do vitiligo depende de cada pessoa. Na maioria dos casos começa como uma mancha em uma pequena área e com o passar do tempo pode surgir novas manchas em outras regiões. Em algumas pessoas pode permanecer estável por longos períodos ou ocorrer ocasionalmente um aumento das lesões. Em alguns casos pode ocorrer até mesmo repigmentação expontânea. Os tratamentos atuais podem ajudar no controle e repigmentação da doença e, quanto mais precocemente iniciado, melhor será o resultado.
Como classifica-se o vitiligo?
De acordo com a localização e extensão pode ser classificado em localizado (quando atinge pequena área), segmentar (atinge apenas um segmento do corpo), generalizado (quando atinge áreas mais extensas) ou universal (quando acomete mais de 75% da superfície da pele).
Como é feito o diagnóstico?
Geralmente baseado no aspecto clínico das manchas e na história da evolução da doença. Raramente é necessário exame específico para diagnóstico, porém é fundamental afastar doenças que podem estar associadas ao vitiligo (como o hipotireoidismo) e para isso pode ser preciso realização de exames laboratoriais. Existem ainda lâmpadas especiais que podem ser usadas para facilitar o diagnóstico.
O que é uma doença autoimune?
Condição em que o sistema imunológico de um indivíduo reage contra o próprio organismo ou determinado órgão através da produção de autoanticorpos. Doença autoimune não significa deficiência imunológica. No caso do vitiligo o sistema imunológico reconhece os próprios melanócitos como células estranhas e as atacam, levando a sua destruição ou inativação.
O vitiligo pode causar coceira?
Apesar de alguns pacientes refirirem prurido nas lesões, não há razão encontrada para que isso ocorra.
O vitiligo pode atingir a região genital?
Sim. Não é raro o vitiligo comprometer a área genital, afetando ambos os sexos. Às vezes a área genital é a única região afetada.
Quando o vitiligo afeta a área genital pode ser contagioso ou comprometer a função sexual?
Não. O vitiligo quando afeta a área genital não é contagioso, não necessitando portanto de nenhuma proteção especial. Não existe também nenhuma razão para o vitiligo comprometer a função sexual.
Por que as pessoas com vitiligo necessitam cuidados especiais em relação ao sol?
Porque a melanina ajuda a proteger a pele dos raios solares. Como as manchas de vitiligo têm deficiência ou falta de melanina o sol pode causar danos à pele, como queimaduras graves. Por isso é tão importante a proteção solar. No entanto, alguns tratamentos de vitiligo incluem exposição ao sol, mas de uma forma controlada e de acordo com supervisão e orientação do médico responsável.
Texto extraído de: www.vitiligo.med.br
Portadores de vitiligo vão trazer especialista na doença para Rio Branco
A recém-fundada Associação Mãos Amigas, que aglutina portadores de vitiligo, psoríase, amigos e familiares, em parceira com o Governo do Estado, vai trazer o especialista Roberto Doglia Azambuja para proferir palestra sobre as doenças. “Falta apenas terminarmos de organizar a associação para confirmar a data”, disse um dos membros da entidade, Marcus Vicentti.
Depois de duas reuniões com mais de 30 portadores, os ativistas definiram uma série de ações para esclarecer a população e atrair mais portadores por integrar a associação. Eles estão confeccionando um material gráfico informativo sobre as doenças. “Há muita desinformação e preconceito”, disse uma das coor-denadoras, Dora Ferraz.
Para a atitvista, a baixa estima e a consequente reclusão dos portadores é o que mais dificulta os trabalhaos da associação. “Temos casos de adolescentes e crianças que são preocupantes. Eles perderam a capacidade de interagir. Isso é ruim para um tratamento cujo o fator emocianado chega a determinar a regressão do vitiligo”, alertou Dora Ferraz, informando que a associação está adquirindo remédios e bloqueadores de sol.
Vitiligo é uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele. Sua causa ainda não é bem compreendida. O estresse físico, emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença. Patologicamente, o vitiligo se caracteriza pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo, a melanina. A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos.
Informações Ligue: 68-84228791
A recém-fundada Associação Mãos Amigas, que aglutina portadores de vitiligo, psoríase, amigos e familiares, em parceira com o Governo do Estado, vai trazer o especialista Roberto Doglia Azambuja para proferir palestra sobre as doenças. “Falta apenas terminarmos de organizar a associação para confirmar a data”, disse um dos membros da entidade, Marcus Vicentti.
Depois de duas reuniões com mais de 30 portadores, os ativistas definiram uma série de ações para esclarecer a população e atrair mais portadores por integrar a associação. Eles estão confeccionando um material gráfico informativo sobre as doenças. “Há muita desinformação e preconceito”, disse uma das coor-denadoras, Dora Ferraz.
Para a atitvista, a baixa estima e a consequente reclusão dos portadores é o que mais dificulta os trabalhaos da associação. “Temos casos de adolescentes e crianças que são preocupantes. Eles perderam a capacidade de interagir. Isso é ruim para um tratamento cujo o fator emocianado chega a determinar a regressão do vitiligo”, alertou Dora Ferraz, informando que a associação está adquirindo remédios e bloqueadores de sol.
Vitiligo é uma doença não-contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação natural da pele. Sua causa ainda não é bem compreendida. O estresse físico, emocional, e ansiedade são fatores comuns no desencadeamento ou agravamento da doença. Patologicamente, o vitiligo se caracteriza pela redução no número ou função dos melanócitos, células localizadas na epiderme responsáveis pela produção do pigmento cutâneo, a melanina. A doença pode surgir em qualquer idade, sendo mais comum em duas faixas etárias: 10 a 15 anos e 20 a 40 anos.
Informações Ligue: 68-84228791
Mãos Amigas reúne portadores de vitiligo e psoríase em Rio Branco
Associação visa prestar esclarecimentos à sociedade e combater o preconceito contra as doenças.
No intuito de levar a sociedade informações a respeito do vitiligo e ainda promover ações que possam auxiliar no tratamento dos portadores da doença, foi formalizada a associação Mãos Amigas dos portadores de vitiligo e psoríase em Rio Branco.
O grupo já contatou mais de 20 pessoas que foram acometidas pela doença e que farão parte da associação. A meta é desenvolver campanhas de conscientização da sociedade, explicando o que é o vitiligo e suas causas. Além disso, muitos portadores não têm condições de fazer o tratamento e a associação pretende pleitear parcerias juntos ao governo do Estado para custeio dos medicamentos.
Para a funcionária pública e membro da associação, Dôra Ferraz, o principal desafio é vencer o preconceito. Ela defende que falta esclarecimento a sociedade e mais ainda estudos sobre a doença e acrescenta que apenas 2% da população mundial desenvolvem a vitiligo.
Essa é uma oportunidade que vamos ter de nos conhecermos, de juntos mostrarmos a sociedade que nossa diferença está na pigmentação da pele, mas nós somos todos capazes, não somos deficientes. E vitiligo não é contagioso, não transmite no contato, trata-se de uma doença que surge a partir de um distúrbio emocional”, argumenta.
Ela conta que teve vitiligo aos 15anos e após um longo tratamento a doença havia desaparecido. Porém 20 anos depois da primeira aparição e por motivo desconhecido, mas de cunho emocional as manchas voltaram e se intensificaram pelo corpo de Dôra. Para ela o apoio da família é fundamental, pois o portador também tem o período de não se aceitar e a base da superação é a família.
O repórter fotográfico, Marcos Vicentti, também portador do vitiligo defende que buscas por tratamentos e informações a respeito da doença é a principal meta do grupo. “ È necessário que conheçamos o máximo de pesquisas e tratamentos a respeito do vitiligo, até para que tenhamos condições de ultrapassar as barreiras do preconceito e da própria aceitação, seja com remédios, palestras e ainda tratamento psicológico, vamos em busca de parceiros”, conclui.
Qualquer Informação ligue para (68) 3028 -7418
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